Acho que faz uma semana que eu não leio um livro de ficção. Comecei um e não curti, falei pra mim mesma que ia abandonar. Li por cima o que ia acontecer pelos comentários do Skoob e avaliei se valia a pena continuar. Ou se deveria abandonar de vez.
Pensei, bom, melhor abandonar do que deixar uma leitura ruim acabar com a minha vontade de ler. Pois então. Não abandonei, não comecei outro, não terminei ele. Só empaquei.
E eu dei a desculpa de que estava gripada. Para tudo que eu parei nesse meio tempo. O que não deixa de ser verdade, mas também não é a verdade completa.
No fundo, é confortável ter um motivo para estar sempre cansada — e não me esforçar tanto para esconder isso. Não precisar esconder, porque qualquer um consegue compreender o cansaço de uma gripe.
Mas compreender o desânimo intrínseco, o cansaço extra de escondê-lo e a vontade de largar muita coisa para ficar na minha cama... Esse já não é tão simples assim.
Pensei, bom, melhor abandonar do que deixar uma leitura ruim acabar com a minha vontade de ler. Pois então. Não abandonei, não comecei outro, não terminei ele. Só empaquei.
E eu dei a desculpa de que estava gripada. Para tudo que eu parei nesse meio tempo. O que não deixa de ser verdade, mas também não é a verdade completa.
No fundo, é confortável ter um motivo para estar sempre cansada — e não me esforçar tanto para esconder isso. Não precisar esconder, porque qualquer um consegue compreender o cansaço de uma gripe.
Mas compreender o desânimo intrínseco, o cansaço extra de escondê-lo e a vontade de largar muita coisa para ficar na minha cama... Esse já não é tão simples assim.