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March 11th, 2024 20:46É difícil explicar como eu me sinto. Quando eu olho pra trás e penso em tudo que vivi nesses meses, eu quase me sinto uma nova pessoa. Apesar disso, não pareço diferente do que sempre fui.
Minha mente entra em espirais. Ao mesmo tempo que quero conquistar o mundo, não sei como fazer isso. Ou o porquê. A cada nova palavra que ouço de alguém, eu acredito. Porque eu quero me sentir compreendida, vista e amada. Mas também quero me fechar atrás de uma coleção de muros e me esconder em um canto escuro.
Quando sinto o afeto de uma figura confortável e familiar passando a mão em meus cabelos, conversando comigo através do carinho, minha vontade é deitar no ombro dela. E falar tudo que eu penso, e chorar tudo que segurei ao longo da vida. Mas eu congelo, não consigo reagir.
Não sei lidar com um afeto dessa maneira, tão diferente do inverno frio e distante. Esse último, tão natural em minha vida. Mas é um calor agradável, ele aparece como uma lareira e um chocolate quente.
Esses dias, minha amiga me disse que eu era uma rocha por fora, e sentimental por dentro. Porque eu fui obrigada a descobrir como me defender. E é verdade, não é a minha primeira vez ouvindo tal observação. Mas eu tenho medo que, se houver uma rachadura, vai criar uma cachoeira.
Vai inundar, quebrar minha armadura.
E não vai mais parar de vazar. Às vezes mar, outras goteira, talvez um riacho. Mas nunca mais uma pedra, sólida.
Minha mente entra em espirais. Ao mesmo tempo que quero conquistar o mundo, não sei como fazer isso. Ou o porquê. A cada nova palavra que ouço de alguém, eu acredito. Porque eu quero me sentir compreendida, vista e amada. Mas também quero me fechar atrás de uma coleção de muros e me esconder em um canto escuro.
Quando sinto o afeto de uma figura confortável e familiar passando a mão em meus cabelos, conversando comigo através do carinho, minha vontade é deitar no ombro dela. E falar tudo que eu penso, e chorar tudo que segurei ao longo da vida. Mas eu congelo, não consigo reagir.
Não sei lidar com um afeto dessa maneira, tão diferente do inverno frio e distante. Esse último, tão natural em minha vida. Mas é um calor agradável, ele aparece como uma lareira e um chocolate quente.
Esses dias, minha amiga me disse que eu era uma rocha por fora, e sentimental por dentro. Porque eu fui obrigada a descobrir como me defender. E é verdade, não é a minha primeira vez ouvindo tal observação. Mas eu tenho medo que, se houver uma rachadura, vai criar uma cachoeira.
Vai inundar, quebrar minha armadura.
E não vai mais parar de vazar. Às vezes mar, outras goteira, talvez um riacho. Mas nunca mais uma pedra, sólida.