Às vezes eu fico confusa no meu próprio corpo.
Eu noto pequenos detalhes, como os tendões da minha mão aparentes, minha bochecha mais fina devido ao fim da adolescência e a minha panturrilha sofrendo os efeitos de treinar duas vezes por semana.
Ao mesmo tempo, ainda continho com as mesmas inseguranças. Os dedos das minhas mãos, meus braços e um inchaço eterno no abdômen. Algumas dessas coisas nem me incomodavam antes, mas agora parecem obstáculos constantes na minha autoestima.
Às vezes eu esqueço. Se eu coloco uma roupa que eu gosto muito ou consigo fazer uma maquiagem que condiz com o meu humor atual, esses detalhes são apenas isso: detalhes.
Mas eu saí do trilho. Voltando à confusão.
Eu noto os pequenos detalhes, percebo as mudanças que a academia trouxe e começo a encontrar os primeiros sinais de um corpo saudável e em movimento.
Mas também existem momentos que eu me olho no espelho e me vejo com 14 anos, com um corpo deixado de lado, sem esforço pra algum dia me sentir melhor nele. Eu não sou mais assim. Eu acho.
Ou talvez eu seja uma mistura das duas, com traços que mudaram e outros que continuaram iguais.
Mas será?
E eu me olho no espelho de novo. E de novo. E mais uma vez. Só para ter certeza que ainda sou eu. Só para ter certeza que a imagem de antes, é a mesma de agora.
Nem sempre é.
Às vezes eu reparo um detalhe diferente. Vejo algo que não tinha percebido antes. Ou olho de novo e sinto que está diferente — mas como eu vou ter certeza?
E eu tento encontrar fotos minhas do passado, na esperança que vou ter alguma resposta. Reparo nesses detalhes. A curva do meu braço era a mesma? Meu dedo da mão sempre teve esse mesmo formato? Eu engordei, emagreci?
Andando na rua, eu me olho em cada vitrine espelhada. Só pra ter certeza que eu ainda sou eu. Só pra ver se ainda me enxergo da mesma forma.
E eu não sei se estou me encontrando ou me perdendo nesse processo.
Eu noto pequenos detalhes, como os tendões da minha mão aparentes, minha bochecha mais fina devido ao fim da adolescência e a minha panturrilha sofrendo os efeitos de treinar duas vezes por semana.
Ao mesmo tempo, ainda continho com as mesmas inseguranças. Os dedos das minhas mãos, meus braços e um inchaço eterno no abdômen. Algumas dessas coisas nem me incomodavam antes, mas agora parecem obstáculos constantes na minha autoestima.
Às vezes eu esqueço. Se eu coloco uma roupa que eu gosto muito ou consigo fazer uma maquiagem que condiz com o meu humor atual, esses detalhes são apenas isso: detalhes.
Mas eu saí do trilho. Voltando à confusão.
Eu noto os pequenos detalhes, percebo as mudanças que a academia trouxe e começo a encontrar os primeiros sinais de um corpo saudável e em movimento.
Mas também existem momentos que eu me olho no espelho e me vejo com 14 anos, com um corpo deixado de lado, sem esforço pra algum dia me sentir melhor nele. Eu não sou mais assim. Eu acho.
Ou talvez eu seja uma mistura das duas, com traços que mudaram e outros que continuaram iguais.
Mas será?
E eu me olho no espelho de novo. E de novo. E mais uma vez. Só para ter certeza que ainda sou eu. Só para ter certeza que a imagem de antes, é a mesma de agora.
Nem sempre é.
Às vezes eu reparo um detalhe diferente. Vejo algo que não tinha percebido antes. Ou olho de novo e sinto que está diferente — mas como eu vou ter certeza?
E eu tento encontrar fotos minhas do passado, na esperança que vou ter alguma resposta. Reparo nesses detalhes. A curva do meu braço era a mesma? Meu dedo da mão sempre teve esse mesmo formato? Eu engordei, emagreci?
Andando na rua, eu me olho em cada vitrine espelhada. Só pra ter certeza que eu ainda sou eu. Só pra ver se ainda me enxergo da mesma forma.
E eu não sei se estou me encontrando ou me perdendo nesse processo.